terça-feira, 25 de novembro de 2014

Memória Viva

Grandes Atrizes-Lélia Abramo

Lélia Abramo (São Paulo, 8 de fevereiro de 1911 — São Paulo, 9 de abril de 2004) foi uma importante atriz e militante brasileira.Filha dos imigrantes italianos, Afra Iole Scarmagnan, natural de Monselice (província de Pádua) e de Vincenzo Abramo, nascido em Torraca (província de Salerno), Lelia viveu na Itália entre os anos de 1938 e 1950, tendo sofrido as privações da Segunda Guerra Mundial. Junto aos seus irmãos, o artista plástico Lívio Abramo, Beatriz Abramo, os jornalistas Athos Abramo, Fúlvio Abramo e Cláudio Abramo, faz parte de uma família que teve grande presença na história brasileira, tanto na militância política como na arte. Sua mãe Afra Iole era filha de Bortolo ("Bartolomeu") Scarmagnan, militante anarco-sindicalista e organizador da greve geral de 1917 em São Paulo.
Participou dos primeiros momentos de fundação da Oposição de Esquerda no Brasil, sempre se assumindo como uma simpatizante do trotskismo junto com Mário Pedrosa. Eduardo Maffei, militante comunista registra participação de Lélia na Frente Única Antifascista trocando tiros com os integralistas na Praça da Sé, em 1934. Em suas memórias Lélia afirma ter apenas portado "pedaços de pau" (pg. 54). Lélia Abramo foi também militante e fundadora do Partido dos Trabalhadores, tendo assinado a ata de fundação com Mário Pedrosa, Manuel da Conceição, Sérgio Buarque de Holanda, Moacir Gadotti e Apolônio de Carvalho. Foi uma personalidade presente em diversos momentos da vida política brasileira, como as Diretas Já.Morreu em 9 de abril de 2004, aos 93 anos, vítima de uma embolia pulmonar.
 Carreira:

    No teatro

 No Cinema:


Roda de Fogo-Tv Tupi 1978



Roda de Fogo foi uma telenovela brasileira que foi produzida e exibida pela  Rede Tupi, de 1 de maio a 28 de outubro de 1978, às 20 horas. Foi escrita por Sérgio Jockymann e substituído depois por Walter Negrão, com direção de Atílio Riccó e Henrique Martins.
A sucessão de um grande jornal paulista está sendo disputada por três irmãs: Giovana, Jane e Délia, numa luta acirrada pelo poder. A história gira em torno do império jornalístico do egoísta e ambicioso Lear, que por motivos de saúde se afasta da direção das empresas e resolve começar a dividir a herança entra as filhas.
Durante 50 anos, Lear encabeçou o jornal que deseja entregar, no final da vida, para um de seus filhos. No entanto, para sua infelicidade, teve apenas três filhas: Giovana, casada por conveniência com Albano, a mais velha e a predileta até que, ao invés de dar-lhe um neto homem, deu-lhe uma neta; Jane, mesquinha e frívola, casada com Joel; e Délia, a caçula e única esperança do pai. Por ser jornalista, Délia é a que mais se assemelha com Lear, porém, por causa de suas idéias revolucionárias, vive entrando em atrito com o conservadorismo do pai.
Ao redor de tudo isso, há ainda a presença do advogado de Lear, Dr. Gaspar e seus dois filhos - Eduardo e Edmundo -, de Jacques e de todos os outros que, trabalhando no jornal, também almejam uma fatia de poder.
Mas um ocorrido mudara todo o seguimento da ação: Giovana atormentada, matara o pai Lear a tiros e, morrera, em seguida, estarrecendo a família e escandalizando a sociedade, a indentidade do autor do disparo que matou Giovana, foi o mistério que perdurou até o último capítulo: o responsável foi Noel, marido Jane, que matou Giovana para vingar as humilhações que sentia nas mãos dela.

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